Carlos Grave fecha com 46º posto
Carlos Grave teve uma estreia desastrosa no primeiro dia de competição, ao terminar a prova de ensino (dressage) no 70º lugar, num concurso em que o cavalo acusou algum nervosismo devido ao ambiente que o rodeava.
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Carlos Grave teve uma estreia desastrosa no primeiro dia de competição, ao terminar a prova de ensino (dressage) no 70º lugar, num concurso em que o cavalo acusou algum nervosismo devido ao ambiente que o rodeava.
Bastante limitado pela actuação no ensino, Carlos Grave recuperou vários lugares no segundo concurso, o corta-mato de resistência, em que fez um percurso limpo, apenas penalizando 12 pontos por excesso de tempo.
A ascensão de vários postos na classificação geral - Grave subiu até ao 49º lugar - deu outra motivação ao cavaleiro, tendo hoje cumprido um percurso com duas falhas (oito pontos de penalização) e com penalização por excesso de tempo (três pontos).
"A prova correu bem. Foram dois derrubes e o tempo era um pouco apertado, pelo que ainda fiz dois segundos de penalização [três pontos]", afirmou no final Carlos Grave à Lusa, mostrando-se satisfeito com a sua participação.
O cavaleiro revelou sentir-se contente com o trabalho efectuado, acima de tudo porque cumpriu o objectivo de estar presente em Atenas e participar e por ter "honrado o nome de Portugal".
"O primeiro dia foi o que correu menos bem. A classificação podia ser um pouco melhor, mas temos que nos conformar. Agora há que aproveitar o bom que a vida nos dá e não nos lamentarmos", disse o atleta luso, de 46 anos.
Na prova de hoje, além de se encontrar acompanhado pelo seu treinador, o brasileiro Ruy Fonseca, Carlos Grave contou com a presença do seu filho, Manuel Grave, que brevemente vai competir no Europeu de juniores em Itália e que classificou de fantástico o ambiente que encontrou nos Jogos.