Morreu Jesus Correia, o último dos "cinco violinos"
Jesus Correia, também conhecido por "dois amores", era natural de Paço d'Arcos e celebrizou-se na formação sportinguista como extremo-direito, fazendo equipa com Vasques, Peyroteu, Travassos e Albano, os outros "quatro violinos".
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Jesus Correia, também conhecido por "dois amores", era natural de Paço d'Arcos e celebrizou-se na formação sportinguista como extremo-direito, fazendo equipa com Vasques, Peyroteu, Travassos e Albano, os outros "quatro violinos".
O corpo de Jesus Correia vai estar a partir de hoje à tarde em câmara ardente, no Salão Paroquial da Igreja de Paço d'Arcos, e o funeral realiza-se amanhã no Cemitério de Oeiras, com o cortejo fúnebre a sair da igreja às 16h00, após uma missa de corpo presente.
Jesus Correia ingressou no Sporting em 1943 e jogou futebol até 1952, tendo sido campeão nacional por cinco vezes: 1947, 1948, 1949, e 1951 e 1952.
O seu último encontro oficial de futebol com a camisola do Sporting foi a 5 de Outubro de 1952 frente ao Benfica, com Jesus Correia a marcar o golo da vitória "leonina" (3-2).
Depois, Jesus Correia decidiu abandonar o futebol e dedicar-se à sua outra paixão, o hóquei em patins, tendo passado a representar o Paço d'Arcos e sido por diversas vezes campeão do Mundo e da Europa pela selecção nacional.
A sua última aparição em cerimónias públicas foi na inauguração do Estádio Alvalade XXI, a 6 de Agosto, onde deu o pontapé-de-saída para o jogo entre o Sporting e o Manchester United.