Filha do ministro Martins da Cruz entra na faculdade com autorização especial

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A filha do governante não atingiu os valores mínimos de entrada em Medicina Tiago Petinga/Lusa

Segundo noticiou esta noite a SIC, o director-geral do Ensino Superior explicou que o parecer positivo do ministro Pedro Lynce teve por base outros regimes especiais que "não estão" na lei.
A aluna em causa, apesar das elevadas notas da candidatura que a SIC disse existirem, não atingiu os valores mínimos de entrada no curso de Medicina da Faculdade de Ciências da Universidade Nova, pelo que requereu a sua admissão ao abrigo de uma cláusula que deixara de se verificar há cerca de um ano, afirmou aquele canal televisivo.

De acordo com a lei, os filhos dos diplomatas colocados no estrangeiro — Martins da Cruz era o embaixador de Portugal em Espanha quando foi nomeado para o Governo, em 2002 — podem entrar nas universidades portuguesas sem realizar exames de acesso e independentemente das notas de acesso, desde que também tenham completado o ensino secundário fora do país.

A filha de Martins da Cruz, ao acompanhar o pai no regresso a Portugal, abdicou de concluir o ensino secundário em Espanha e, assim, deixou de cumprir os requisitos especiais estipulados na lei.

A Lusa, tal como a SIC, tentou obter um comentário junto dos porta-vozes do Ministério dos Negócios Estrangeiros e do Ministério da Ciência e do Ensino Superior, sem sucesso.

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Segundo noticiou esta noite a SIC, o director-geral do Ensino Superior explicou que o parecer positivo do ministro Pedro Lynce teve por base outros regimes especiais que "não estão" na lei.
A aluna em causa, apesar das elevadas notas da candidatura que a SIC disse existirem, não atingiu os valores mínimos de entrada no curso de Medicina da Faculdade de Ciências da Universidade Nova, pelo que requereu a sua admissão ao abrigo de uma cláusula que deixara de se verificar há cerca de um ano, afirmou aquele canal televisivo.

De acordo com a lei, os filhos dos diplomatas colocados no estrangeiro — Martins da Cruz era o embaixador de Portugal em Espanha quando foi nomeado para o Governo, em 2002 — podem entrar nas universidades portuguesas sem realizar exames de acesso e independentemente das notas de acesso, desde que também tenham completado o ensino secundário fora do país.

A filha de Martins da Cruz, ao acompanhar o pai no regresso a Portugal, abdicou de concluir o ensino secundário em Espanha e, assim, deixou de cumprir os requisitos especiais estipulados na lei.

A Lusa, tal como a SIC, tentou obter um comentário junto dos porta-vozes do Ministério dos Negócios Estrangeiros e do Ministério da Ciência e do Ensino Superior, sem sucesso.