Maria Barroso condena acção de Paulo Portas na Cruz Vermelha

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Maria Barroso admite poder falar, mais tarde, da história do processo eleitoral ainda em curso, que tem a intromissão de Paulo Portas Rui Gaudêncio/PÚBLICO

A mulher do antigo Presidente da República e eurodeputado, Mário Soares, diz-se de consciência tranquila no trabalho desenvolvido e que sai com a "satisfação do dever cumprido" e de "não ter transigido com uma manobra partidária", numa clara alusão a Paulo Portas, o ministro que tutela a Cruz Vermelha, que, diz, pretender substituí-la por "um membro do seu partido (CDS-PP)".

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A mulher do antigo Presidente da República e eurodeputado, Mário Soares, diz-se de consciência tranquila no trabalho desenvolvido e que sai com a "satisfação do dever cumprido" e de "não ter transigido com uma manobra partidária", numa clara alusão a Paulo Portas, o ministro que tutela a Cruz Vermelha, que, diz, pretender substituí-la por "um membro do seu partido (CDS-PP)".

Maria Barroso assume a oposição ao que diz ser uma "intromissão abusiva do senhor ministro da Defesa no processo de eleição em curso dos órgãos dirigentes da Cruz Vermelha". "Constitui um péssimo precedente que não posso aprovar", precisa Maria Barroso, que entende que a instituição não devia depender do Ministério da Defesa.

"É a única sociedade a nível mundial", com essas características, que tem ligações a um "governo de um país", relembra a ex-presidente da Cruz Vermelha.

Para já, diz que não avança mais comentários sobre a eleição em curso, mas admite poder fazê-lo mais tarde.

"Da história tortuosa e desleal do processo eleitoral ainda em curso falarei quando e se vier a entender oportuno", conclui Maria Barroso.