Presidente da Câmara da Régua critica gestão do caudal das barragens do Douro

Foto
"Em períodos de acalmia não vemos o caudal descer de forma a encaixar a água da chuva de dois dias", afirmou o autarca Pedro Costa/Lusa

"Em períodos de acalmia não vemos o caudal descer de forma a encaixar a água da chuva de dois dias", afirmou o autarca à Lusa, a propósito da situação de cheia que hoje de manhã se vive na zona ribeirinha da Régua.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

"Em períodos de acalmia não vemos o caudal descer de forma a encaixar a água da chuva de dois dias", afirmou o autarca à Lusa, a propósito da situação de cheia que hoje de manhã se vive na zona ribeirinha da Régua.

Para Vítor Almeida, a alegada má gestão das barragens poderá resultar de "interesses económicos", criticando o facto de "ninguém indemnizar os comerciantes nem os poderes públicos da cidade" pelos prejuízos causados pelas cheias.

Apesar de o nível da água ter atingido hoje de manhã dez centímetros de altura na principal avenida da cidade e de o trânsito ter sido cortado, não se prevê um agravamento da situação nas próximas horas, uma vez que o caudal debitado pela barragem de Bagaúste, a montante da Régua, apresenta uma tendência de pequena descida.

"As barragens a montante da Régua estão a debitar cada vez menos porque a água que vem de Espanha está a diminuir", afirmou Vítor Almeida.