João Goulão e Pinto Coelho não trabalham juntos no combate à droga

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Manuel Pinto Coelho é proprietário de duas clínicas de tratamento e recuperação de toxicodependentes PÚBLICO

O clínico, por seu lado, já informou Fernando Negrão, o indigitado presidente da nova estrutura - resultante da fusão do Serviço de Prevenção e Tratamento da Toxicodependência (SPTT) e do Instituto Português da Droga e da Toxicodependência (IPDT) - de que, perante este cenário, também não aceita fazer parte do novo serviço, disse o próprio à Lusa.

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O clínico, por seu lado, já informou Fernando Negrão, o indigitado presidente da nova estrutura - resultante da fusão do Serviço de Prevenção e Tratamento da Toxicodependência (SPTT) e do Instituto Português da Droga e da Toxicodependência (IPDT) - de que, perante este cenário, também não aceita fazer parte do novo serviço, disse o próprio à Lusa.

Manuel Pinto Coelho, proprietário de uma clínica de recuperação de toxicodependentes em Galamares (Sintra) e outra em Gondomar, foi convidado na segunda-feira por Fernando Negrão para integrar a direcção da nova estrutura, tendo aceitado de imediato.

No entanto, teria como parceiro nesta direcção João Goulão, presidente do SPTT e contra o qual sempre manifestou sérias reservas quanto à política desenvolvida na área do tratamento.

O mal-estar instalou-se e, hoje de manhã, João Goulão informou o ministro da Saúde, Luís Filipe Pereira, de que não estaria disposto a trabalhar no novo organismo ao lado de Manuel Pinto Coelho.

O médico, por seu lado, disse que assim que foi informado da decisão de João Goulão, pelo próprio, disse a Fernando Negrão que colocava o seu "cargo à disposição".