Cidade chinesa de Wuhan espera pelas águas do Yangtsé

Cerca de 13 mil pessoas montaram nos últimos dias os diques e ajudam diariamente à sua vigilância. O nível do rio já ultrapassou em cerca de três metros a cota máxima de alerta, mas os habitantes de Wuhan e das povoações vizinhas mostram um optimismo cauteloso.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Cerca de 13 mil pessoas montaram nos últimos dias os diques e ajudam diariamente à sua vigilância. O nível do rio já ultrapassou em cerca de três metros a cota máxima de alerta, mas os habitantes de Wuhan e das povoações vizinhas mostram um optimismo cauteloso.

"O nível da água vai provavelmente continuar a descer", estima Tong Guoqing, um dos homens que reforça os diques e vigia a subida do leito do Yangtsé.

A cidade vizinha de Jiujiang está em estado de alerta. A margem do Yangtsé é vigiada 24 horas por dia, mas há sinais de alívio no lago Dongting. O gigantesco lago assistiu ontem a um impasse, quando as águas deixaram de descer e a chuva recomeçou. Mas o nível da água do lago está de novo a descer, após uma semana de medo de que os diques cedessem à pressão das águas torrenciais.

As cheias de Verão na China mataram já 1070 pessoas, na sua maioria por afogamento ou vítimas de deslizamentos de terra.