Rádio Moçambique passa a cobrir todo o país

Os novos emissores, inaugurados pelo Presidente moçambicano, Joaquim Chissano, representaram um investimento de cerca de 885 mil euros, 760 mil dos quais foram assegurados pela comunidade internacional, segundo a Lusa.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Os novos emissores, inaugurados pelo Presidente moçambicano, Joaquim Chissano, representaram um investimento de cerca de 885 mil euros, 760 mil dos quais foram assegurados pela comunidade internacional, segundo a Lusa.

Com a entrada em funcionamento de dois emissores em FM repetidores da emissão nacional e do emissor provincial em OM em Gaza, situada a cerca de 200 quilómetros de Maputo, a Rádio Moçambique passará a cobrir cem por cento do território nacional, durante a noite, e 73 por cento do território e 83 por cento da população, durante o dia.

A província de Gaza não possuía, até agora, qualquer emissor local, apenas sendo coberta pelo emissor provincial de Maputo. O novo emissor de Gaza — a funcionar experimentalmente há cerca de três meses — transmite em português, changane e chope, línguas faladas na província, para Maputo e para o Norte de Inhambane, as três áreas cobertas.

A rádio possui emissores em OM nas dez províncias do país, que transmitem programas locais em português e nas línguas nacionais, entrando em "cadeia nacional" nos principais blocos noticiosos.

A estação pública moçambicana foi instalando, nos últimos anos, uma rede de emissores em FM nas capitais provinciais, que transmitem a emissão nacional em português, feita nos seus estúdios centrais em Maputo.

O projecto foi financiado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), tendo obtido fundos da Dinamarca, Finlândia, Irlanda, Noruega, Portugal e Suécia.