Cerâmica Estaco de Coimbra faliu

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Os trabalhadores da Cerâmica Estaco choram pela falência da empresa e afirmam que ninguém os ajudou Paulo Novais/Lusa

"A Estaco fechou, ninguém nos ajudou", gritaram os manifestantes, que percorreram a pé os cerca de 500 metros que separam o Tribunal Judicial e os Paços do Concelho.Após a sessão, que durou escassos minutos, alguns trabalhadores gritavam palavras de raiva, como "chulos" e "bandidos", e muitas das mulheres choraram a sua sorte, lamentando terem "lutado uma vida para nada".
O coordenador da União dos Sindicatos de Coimbra (USC), António Moreira, tentou serenar os ânimos mais exaltados, avisando que "hoje terminou a Estaco, mas este processo não acaba aqui".
Os trabalhadores desfilaram até à Câmara onde exigiram ser recebidos pelo presidente da autarquia, o socialista Manuel Machado.
Ao falar para os trabalhadores, Machado garantiu que não vai permitir a alteração, no plano director municipal, do perfil industrial da zona onde a Estaco está implantada, que
pudesse suscitar "ganhos impróprios para a especulação imobiliária".
Manuel Machado criticou ainda a administração da empresa por ter desligado os fornos e interrompido a laboração e transmitiu aos trabalhadores da Estaco o seu pesar com a decisão de falência.

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"A Estaco fechou, ninguém nos ajudou", gritaram os manifestantes, que percorreram a pé os cerca de 500 metros que separam o Tribunal Judicial e os Paços do Concelho.Após a sessão, que durou escassos minutos, alguns trabalhadores gritavam palavras de raiva, como "chulos" e "bandidos", e muitas das mulheres choraram a sua sorte, lamentando terem "lutado uma vida para nada".
O coordenador da União dos Sindicatos de Coimbra (USC), António Moreira, tentou serenar os ânimos mais exaltados, avisando que "hoje terminou a Estaco, mas este processo não acaba aqui".
Os trabalhadores desfilaram até à Câmara onde exigiram ser recebidos pelo presidente da autarquia, o socialista Manuel Machado.
Ao falar para os trabalhadores, Machado garantiu que não vai permitir a alteração, no plano director municipal, do perfil industrial da zona onde a Estaco está implantada, que
pudesse suscitar "ganhos impróprios para a especulação imobiliária".
Manuel Machado criticou ainda a administração da empresa por ter desligado os fornos e interrompido a laboração e transmitiu aos trabalhadores da Estaco o seu pesar com a decisão de falência.