Portugal considerado o mais corrupto da União Europeia

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A nível mundial Portugal mantém o 28º lugar considerando o índice global Paulo Pimenta

De acordo com os dados do relatório, que se reporta ao ano de 1999, Portugal regista uma percentagem de 1,4 crimes relativos a suborno e corrupção, surgindo à frente da França (1,3), Áustria (0,7), Holanda (0,4), Dinamarca (0,3), Finlândia (0,2) e Suécia (0,1), entre outros.O documento não apresenta, porém, dados relativos à corrupção de alguns países, nomeadamente de Itália.No entanto, dos Estados avaliados, Portugal só é superado pelos países de Leste.
A Geórgia, com 21,9 por cento, a Lituânia, com onze, a Polónia, com 5,1, e a Estónia, com 3,8, lideram o grupo de países europeus mais atingidos pela corrupção.
No que diz respeito à tabela da criminalidade, Portugal encontra-se melhor posicionado, já que, apesar das vítimas de crimes serem da ordem dos 15,5 por cento, este valor está longe da Áustria (18,8), Bélgica (21,4), Dinamarca (23), Inglaterra e País de Gales (26,4), Finlândia (19,1), França (21,4), Itália (24,6) e Suécia (24,7).
O número de pessoas atingidas pelos crimes contra o património atinge em Portugal os 7,5 por cento. Este valor coloca-o ligeiramente abaixo da Bélgica (7,7), mas acima da Áustria (3,1) e da Holanda (7,4). Neste tipo de crime, a Itália surge com uma taxa elevada (12,7), o mesmo sucedendo com Inglaterra e País de Gales (12,2).
Nos furtos, Portugal regista uma taxa de 1,1 por cento - menos do que a Itália, com 1,3, e do que a Inglaterra, com 1,2. Nos assaltos, Portugal regista 0,4 por cento, uma das mais baixas taxas da UE e da Europa em geral.
O número de crimes sexuais contabilizado revela-se baixo em Portugal, com 0,2, cifra que o deixa entre os menos preocupantes de uma lista de 20 países do Mundo desenvolvido.
Este estudo é elaborado anualmente por iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e compara as condições e a qualidade de vida das populações, com base no chamado índice de desenvolvimento humano, que inclui a esperança média de vida, a taxa de alfabetização e o bem-estar das pessoas.
O país com melhor índice global é a Noruega, depois de o lugar ter sido ocupado pelo Canadá nos últimos seis anos. A Serra Leoa é o último da lista. Portugal mantém-se na 28ª posição.

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De acordo com os dados do relatório, que se reporta ao ano de 1999, Portugal regista uma percentagem de 1,4 crimes relativos a suborno e corrupção, surgindo à frente da França (1,3), Áustria (0,7), Holanda (0,4), Dinamarca (0,3), Finlândia (0,2) e Suécia (0,1), entre outros.O documento não apresenta, porém, dados relativos à corrupção de alguns países, nomeadamente de Itália.No entanto, dos Estados avaliados, Portugal só é superado pelos países de Leste.
A Geórgia, com 21,9 por cento, a Lituânia, com onze, a Polónia, com 5,1, e a Estónia, com 3,8, lideram o grupo de países europeus mais atingidos pela corrupção.
No que diz respeito à tabela da criminalidade, Portugal encontra-se melhor posicionado, já que, apesar das vítimas de crimes serem da ordem dos 15,5 por cento, este valor está longe da Áustria (18,8), Bélgica (21,4), Dinamarca (23), Inglaterra e País de Gales (26,4), Finlândia (19,1), França (21,4), Itália (24,6) e Suécia (24,7).
O número de pessoas atingidas pelos crimes contra o património atinge em Portugal os 7,5 por cento. Este valor coloca-o ligeiramente abaixo da Bélgica (7,7), mas acima da Áustria (3,1) e da Holanda (7,4). Neste tipo de crime, a Itália surge com uma taxa elevada (12,7), o mesmo sucedendo com Inglaterra e País de Gales (12,2).
Nos furtos, Portugal regista uma taxa de 1,1 por cento - menos do que a Itália, com 1,3, e do que a Inglaterra, com 1,2. Nos assaltos, Portugal regista 0,4 por cento, uma das mais baixas taxas da UE e da Europa em geral.
O número de crimes sexuais contabilizado revela-se baixo em Portugal, com 0,2, cifra que o deixa entre os menos preocupantes de uma lista de 20 países do Mundo desenvolvido.
Este estudo é elaborado anualmente por iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e compara as condições e a qualidade de vida das populações, com base no chamado índice de desenvolvimento humano, que inclui a esperança média de vida, a taxa de alfabetização e o bem-estar das pessoas.
O país com melhor índice global é a Noruega, depois de o lugar ter sido ocupado pelo Canadá nos últimos seis anos. A Serra Leoa é o último da lista. Portugal mantém-se na 28ª posição.