Jornalistas chineses punidos por violarem disciplina de informação

Os dirigentes do Partido Comunista da província de Gansu despediram dois jornalistas e despromoveram um editor dos jornais diários estatais "Lanzou Daily" e "Lanzhou Evening News", por violarem a "disciplina da informação", informa a Reuters. "Estes despedimentos arbitrários mostram que é impossível aos jornalistas chineses informarem livremente os cidadãos", disse o secretário-geral do grupo, Robert Menard.
Yang Xiaofeng, editor-chefe dos dois jornais, enviou em Setembro dois jornalistas para fazerem a cobertura da explosão de um camião militar em Urumqi, capital de Xinjiang.
A explicação oficial para o incidente, que matou 60 pessoas e feriu outras 300, foi que o camião transportava explosivos numa estrada acidentada, tendo as vibrações causado a explosão.
No entanto, os jornalistas noticiaram que o camião estava a transportar a carga perigosa através de áreas urbanas densamente povoadas, apesar de a legislação o proibir.
A sede do Centro de Informação para os Direitos Humanos e Democracia, em Hong Kong, referiu que os jornalistas enfureceram os militares porque as informações que divulgaram reflectem um desempenho negativo do Exército.

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Os dirigentes do Partido Comunista da província de Gansu despediram dois jornalistas e despromoveram um editor dos jornais diários estatais "Lanzou Daily" e "Lanzhou Evening News", por violarem a "disciplina da informação", informa a Reuters. "Estes despedimentos arbitrários mostram que é impossível aos jornalistas chineses informarem livremente os cidadãos", disse o secretário-geral do grupo, Robert Menard.
Yang Xiaofeng, editor-chefe dos dois jornais, enviou em Setembro dois jornalistas para fazerem a cobertura da explosão de um camião militar em Urumqi, capital de Xinjiang.
A explicação oficial para o incidente, que matou 60 pessoas e feriu outras 300, foi que o camião transportava explosivos numa estrada acidentada, tendo as vibrações causado a explosão.
No entanto, os jornalistas noticiaram que o camião estava a transportar a carga perigosa através de áreas urbanas densamente povoadas, apesar de a legislação o proibir.
A sede do Centro de Informação para os Direitos Humanos e Democracia, em Hong Kong, referiu que os jornalistas enfureceram os militares porque as informações que divulgaram reflectem um desempenho negativo do Exército.