CGTP marcha até ao Ministério do Emprego exigindo aumento do salário mínimo

Sindicalistas desconfiam de abertura do primeiro-ministro para levar o assunto à concertação social.

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Foto: Nélson Garrido

Algumas centenas de dirigentes e sindicalistas da CGTP estão concentrados na Praça do Saldanha, em Lisboa, para uma manifestação que os levará ao Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, na Praça de Londres.

A acção nacional de activistas da central sindical marcada para a tarde desta terça-feira tem como móbil a exigência do aumento do salário mínimo para os 515 euros, do aumento da contratação colectiva, e do cumprimento dos acordos para a semana laboral de 35 horas.

Sobre a abertura demonstrada este fim-de-semana pelo primeiro-ministro para discutir com os parceiros sociais, em sede de concertação social, o aumento do salário mínimo nacional, a dirigente Ana Avoila mostra grandes desconfianças.

“Tudo aquilo que diz agora que quer fazer já tem retroactividade, já o devia ter feito. E espero que faça de acordo com as reivindicações que a CGTP tem”, disse a sindicalista. “Nós estamos à espera para ver” se Pedro Passos Coelho vai apenas “continuar a prometer ou se vai cumprir”.

Ana Avoila afirma que não há “garantias” de que esse aumento, a ser concretizado, possa sê-lo antes do final do ano. “O Governo não cumpriu o que estava acordado com a CGTP, portanto é sempre de desconfiar das boas intenções que tem”, rematou a sindicalista.

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