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Clérigos, a visita noctuna

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A culpa foi dos turistas - são sempre eles os culpados de tudo, o que de bom e de mau acontece numa cidade como o Porto, que está em marés altas e constantes. Foram eles que reclamaram que era uma pena dar com o nariz na porta da Torre dos Clérigos quando caem as 19h00 e, agora no verão, ainda o dia vai alto. E reclamaram eles muito bem, porque a Irmandade dos Clérigos, que gere o monumento mais procurado da cidade e que se tornou um símbolo da cidade Invicta, ouviu-os e atendeu-lhes as preces. 

Enquanto decorrer o programa Verão Fora de Horas - que começou há cerca de três semanas e (ainda) não tem hora de acabar - é possível visitar a Torre para lá das 19h00. Ou para assistir a um pôr do sol (19h30-20h30), ou, já sol posto, para apreciar a noite iluminada pelos ritmos de uma cidade cada vez mais frenética. Há visitas a começar as 21h30 e às 22h30, e o melhor é mesmo contar com uma hora inteira dedicada à Torre, já que antes de ver a cidade do alto, há a oportunidade de a apreciar por dentro. Será a ocasião de verificar que quase tudo o que luz é mesmo ouro, e que todas as sombras ajudam a contar a história do monumento, que comemorou recentemente 250 anos.

As visitas estão limitadas a grupos mínimos de 25 pessoas e os bilhetes custam 10 euros.

(Luísa Pinto)