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O que Ainda nos sobra do que fomos

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No palco há objectos que as personagens tomam como suas, mas que pertencem, de facto, aos actores que ali vemos. É como a vida. Uma vezes parece nossa, noutras parece que nos escapa para o controlo de outros, como se nascêssemos apenas para morrer. O que distingue a humanidade do resto da fauna deste planeta é essa consciência do fim, mas também a capacidade de preservamos essas imaterialidades a que chamamos memória. “O que temos é vívido como um flash e fugaz como a areia, como água, como um fósforo. O que perdemos permanece. Fica. Como um fantasma atrás da cortina. Como alguma coisa que se reencontra no fim do caminho”, lemos no texto de apresentação de Ainda, a nova produção do Teatro Universitário do Porto, com direcção de Vera Santos e Raquel S. Para ver de terça a domingo, às 22h, no n.1 da Praça Coronel Pacheco, a nova casa do TUP.