Jornalistas mortos no Iraque 14 de Abril Mario Podesta, colaborador da America TV – o repórter argentino morreu na sequência de um acidente de viação, quando a comitiva de carros em que seguia se dirigia para Bagdad. 8 de Abril Taras Protsyuk, Reuters – o operador de câmara, 35 anos, de nacionalidade ucraniana, da agência britânica não resistiu aos ferimentos provocados pelo ataque de um tanque norte-americano ao hotel Palestina, onde se encontram alojados a maioria dos jornalistas internacionais em Bagdad. José Couso, Telecinco – o operador de câmara da televisão espanhola morreu durante uma operação de emergência depois de ter ficado gravemente ferido no ataque ao hotel Palestina. 7 de Abril Julio A. Parrado, “El Mundo” – o jornalista espanhol morreu depois de um míssil iraquiano ter atingido a Segunda Brigada da Terceira Divisão da Infantaria norte-americana. Christian Liebig, “Focus” – o repórter alemão morreu no mesmo ataque que Parrado. 6 de Abril David Bloom, NBC – o jornalista morreu, aos 39 anos, de causas naturais (embolia pulmonar). 4 de Abril Michael Kelly, “The Washington Post” – morto, aos 46 anos, num acidente de viação quando seguia no veículo Humvee, que caiu num canal quando tentava fugir aos tiros iraquianos na mesma altura em que os norte-americanos chegavam ao aeroporto da capital do Iraque. 2 de Abril Kaveh Golestan, BBC – o repórter gráfico iraniano, de 52 anos, morreu na sequência da explosão de uma mina Kifri. 30 de Março Gaby Rado, Channel 4 (grupo ITN) – o jornalista, de 48 anos, morreu depois de ter caído do telhado do hotel Abu Sanaa de Suleimaniya (Curdistão). As circunstâncias da sua morte estão ainda por apurar. 22 de Março Paul Moran, ABC – o jornalista australiano, 39 anos, morreu na explosão de um táxi bomba no Curdistão iraquiano. Terry Lloyd, ITN – o repórter britânico, de 50 anos, era considerado um veterano. Morreu durante uma troca de tiros perto de Bassorá, tendo sido atingido, possivelmente, por tiros da coligação anglo-americana. |
Jornalista argentino morre em acidente de viação no Iraque
O jornalista encontrava-se numa comitiva de várias viaturas que transportavam repórteres. O acidente — que, segundo o correspondente do diário argentino "Clarín", Gustavo Sierra, teve origem no rebentamento de um pneu — deu-se a cerca de 50 quilómetros da capital iraquiana, na estrada que liga Bagdad à capital da Jordânia, Amã.
Veronica Cabrera, outra jornalista argentina, ficou ferida no mesmo acidente, bem como o condutor da viatura e outro passageiro. Estes dois últimos foram transferidos para um hospital militar, devido à gravidade dos ferimentos.
Mario Podesta, de 51 anos, cobriu cerca de 35 conflitos como correspondente de guerra, tendo trabalhado como repórter, fotógrafo e também operador de câmara.
Com esta morte, o balanço de jornalistas falecidos durante a cobertura da guerra no Iraque eleva-se para doze.