Viana, Caminha e Esposende têm 16,9 milhões para obras do Polis Litoral Norte

Verba foi disponibilizada Programa Operacional Temático de Valorização do Território, para investimentos a realizar até ao final do próximo ano.

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Protecção da costa em Castelo de Neiva é uma das prioridades da Câmara de Viana do Castelo DR

Os municípios de Viana do Castelo, Caminha e Esposende acabam de ver garantido um pacote de 16,9 milhões de euros do Programa Operacional Temático de Valorização do Território (POVT) para investir, até final de 2014, no âmbito do programa Polis Litoral Norte.

Para assegurar a execução destes investimentos, a realizar ainda ao abrigo do actual quadro comunitário de apoio, foi prolongado o prazo de existência do Polis Litoral Norte até Dezembro de 2014. A decisão foi tomada esta quarta-feira em Viana do Castelo, na primeira assembleia-geral, em dois anos, da sociedade para a requalificação e valorização do Litoral Norte.

No final, aos jornalistas, o presidente da Câmara de Viana do Castelo, José Maria Costa, anunciou a aprovação do lançamento dos concursos públicos para a realização, no concelho, de intervenções orçadas em cerca de sete milhões de euros. José Maria Costa adiantou que estas obras se prendem com intervenções prioritárias em Pedra Alta/Castelo de Neiva, de defesa costeira na embocadura do rio Neiva, de reabilitação de passadiços pedonais de acesso às praias de Viana do Castelo, de requalificação da frente marítima do núcleo da Amorosa e de requalificação e reabilitação da Praia de Afife.

Detida pelo Estado, através do Ministério do Ambiente e pelas três autarquias, a sociedade Polis Litoral Norte foi criada em 2008, para intervir numa frente costeira de 50 quilómetros. Está praticamente parada desde Outubro de 2011, quando a ministra Assunção Cristas anunciou uma reavaliação do programa. O impasse chegou mesmo a originar um ultimato lançado município de Esposende, em Julho do ano passado. O autarca João Cepa que, em Agosto de 2011, pediu a desfiliação do PSD, após 21 anos de militância,  ameaçou, no Verão passado, abandonar o Polis Litoral Norte, em protesto pelo atraso, nessa altura superior a um ano, na execução dos projectos.

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