Jardins Efémeros desafia artistas e população a pensar Viseu

Centro histórico da cidade recebe a terceira edição do projecto, que tem a arte, o urbanismo e a sociabilização como linhas de força.

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Exposição de José Mouga que esteve patente na edição do ano passado Adriano Miranda

A terceira edição do programa de intervenção cultural Jardins Efémeros, que decorre em Viseu entre 22 e 28 de Julho, vai fazer uma espécie de radiografia ao estado das artes na cidade.

Isto, porque uma das iniciativas propostas convoca criadores a "pensar, sentir e fazer" a cidade. Nada a Fazer? é um dos desafios lançados, um projecto que pretende equacionar, através das artes, o que se pode fazer para promover o retorno a um "centro esvaziado".

O resultado será avaliado através das instalações e performances que vão ocupar lojas devolutas durante os sete dias dos Jardins Efémeros. E esta é a ideia que está subjacente à realização deste evento que acontece no centro histórico. "Toda a programação dos sete dias reflecte um conjunto diversificado de produções. As pessoas estão a ser chamadas a participar, a ocuparem e a debaterem a cidade", frisou Sandra Oliveira, organizadora e produtora do evento.

Segundo Sandra Oliveira, os Jardins Efémeros existem para "devolver ao centro da cidade um conjunto de actividades e práticas artísticas que promovam e alertem todos os agentes para a urgência de se trabalhar em rede, 'com' e 'para' a cidade".

O programa para estes sete dias inclui exposições, oficinas, conferências e cinema. Destaque para os concertos e DJ set's que acontecem todos os dias. Filho da Mãe, Dictaphone, Tiago Pereira, Sensible Soccers, Dirty Coal Train são alguns dos nomes que vão actuar em vários palcos espalhados pelo centro histórico.

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