Este Natal, há uma aldeia com renas e duendes para visitar em Lisboa

A Aldeia Natal fica no Parque Eduardo VII e pode ser visitada até 6 de Janeiro. As tradicionais iluminações de rua acendem-se este sábado.

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Rui Gaudêncio
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O Natal chegou a Lisboa. Esta sexta-feira abriu as portas a Aldeia Natal, no Parque Eduardo VII, e sábado são inauguradas as iluminações de rua, numa cerimónia no Terreiro do Paço que inclui um espectáculo de fogo-de-artifício e actuações musicais.

Feiras, acções com o comércio local, animações de rua, fogo-de-artifício e concertos são algumas das iniciativas de que a cidade vai ser palco durante a quadra natalícia e por ocasião do fim de ano. O programa completo das festas será anunciado este sábado pelo presidente da Câmara de Lisboa.

Às 18h, António Costa vai inaugurar no Terreiro do Paço, praça na qual foi também colocada uma árvore de Natal com 25 metros de altura na qual haverá projecções, as tradicionais iluminações de Natal. Segundo informações da Câmara de Lisboa, foi realizado um investimento de cerca de 300 mil euros para dar luz a várias artérias de Lisboa.

Entre as ruas e praças engalanadas para a quadra natalícia estão várias na Baixa, a Avenida da Liberdade e o Marquês de Pombal, o Chiado, as avenidas da Igreja, de Roma e Guerra Junqueiro, a Praça do Chile, a Avenida Almirante Reis, o Largo do Intendente, a Rua Castilho, a Rua Ferreira Borges e a Estrada de Benfica.

No Parque Eduardo VII, junto à Praça Marquês de Pombal, foi inaugurada esta sexta-feira a Aldeia Natal, um projecto da sociedade João Lagos & Tomás Lagos, do qual a Câmara de Lisboa é parceiro institucional. A iniciativa, que se prolonga até dia 6 de Janeiro, dirige-se a famílias e escolas e está instalada numa área de cerca de 20 mil metros quadrados ao ar livre.

No comunicado de imprensa de divulgação da Aldeia Natal diz-se que esta é “habitada por renas verdadeiras, soldados romanos e Reis Magos”, sendo também possível lá encontrar “músicos, actores e feirantes”. “E, claro, não falta o Pai Natal. Aqui, ele existe!”, acrescenta-se nessa informação.

Ao início da tarde desta sexta-feira, numa altura em que no espaço se encontravam já dezenas de crianças de vários estabelecimentos de ensino, as renas prometidas lá estavam. Eram quatro e passeavam numa zona relvada, rodeada de uma vedação em madeira, na qual estavam também dois duendes de chapéus verdes pontiagudos. Mas o Pai Natal, para quem foi construída uma casa à qual se chega atravessando uma pequena ponte, nem vê-lo.

Bilhetes considerados caros
No “presépio vivo”, outra das atracções da Aldeia Natal, lá estavam José, o burro e a vaca, mas Maria também estava ausente em parte incerta. No local havia ainda três camelos, que muita curiosidade despertavam nas crianças, três Reis Magos conversando debaixo de uma tenda e vários artesãos executando os seus ofícios.

Neste dia de inauguração, algumas das pequenas casas instaladas ao longo do Parque Eduardo VII, parte delas reservada à venda de comidas e bebidas, estavam ainda fechadas e havia vários espaços com montagens em curso. Talvez por isso, esta sexta-feira a entrada era gratuita. A loja que vende artigos ligados à Aldeia Natal já estava aberta, oferecendo aos interessados a possibilidade de comprar desde canetas e camisolas a capas para o telemóvel e bolas anti-stress.   

Mas, a partir de sábado, quem tiver mais do que dois anos, tem de pagar para entrar. As crianças com idades até 11 anos pagam oito euros durante a semana e dez ao fim-de-semana e os maiores de 12 pagam dez ou 12 euros, consoante o dia.

A pensar nas famílias, foram criados pacotes, com preços entre os 24 euros (três pessoas, aos dias úteis) e os 50 euros (cinco pessoas aos fins-de-semana). Segundo a organização, esses valores não incluem algumas das actividades disponíveis, como uma viagem de comboio no interior do recinto e tirar uma fotografia com o Pai Natal.

Na página da Aldeia Natal no Facebook, na qual esta sexta-feira mais de 11 mil pessoas já tinham feito “gosto”, o custo dos bilhetes tem dado, nos últimos dias, origem a múltiplos comentários. “Muito caro”, diz alguém. “Só mesmo para os ricos”, afirma outra pessoa. “Apesar de a ideia estar engraçada, nos tempos de crise que vivemos os valores são um absurdo”, acrescenta-se num terceiro comentário. Há também várias pessoas que não se inibem de pedir uma descida dos valores pedidos.

“Pode argumentar-se se os valores são caros ou baratos, as opiniões existem para ser respeitadas, desde que sejam honestas”, reage também no Facebook a organização desta iniciativa, apresentada como “um dos maiores eventos temáticos de Natal alguma vez realizados em Portugal”. Os bilhetes podem ser comprados no local, através da Internet ou em determinadas lojas.

O PÚBLICO perguntou à Câmara de Lisboa quais foram os moldes da parceria estabelecida com a organização desta iniciativa e quais os valores que lhe foram cobrados, nomeadamente em taxas de ocupação do espaço público, mas não obteve resposta.

Até dia 6 de Janeiro, está previsto que, no recinto da Aldeia Natal, se realize um conjunto de actividades a pensar nas crianças. Entre elas a “chegada do Pai Natal”, a “parada da rena”, a “saída dos soldados romanos”, a “viagem dos Reis Magos com camelos verdadeiros”, contos de Natal e um “cantinho da música, com soldadinho de chumbo e bailarina”.

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