Câmara do Porto quer Queimódromo com várias valências e ocupação permanente

Autarquia quer potenciar as receitas provenientes da ocupação do espaço.

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Actualmente, o espaço acolhe o Porto Extreme Spot, um espaço dedicado à aventura e aos automóveis. Fernando Veludo/NFactos

A Câmara do Porto admite transformar o Queimódromo num espaço com conjugação de “várias valências”, com ocupação “permanente” e “vocacionada para a população em geral”, escreve-se no orçamento da empresa municipal Porto Lazer para 2013.

O documento, a que a Lusa teve acesso, vai ser votado na reunião camarária de terça-feira.

Os instrumentos previsionais da Porto Lazer, responsável pela animação da cidade, não especificam os planos da autarquia para o Queimódromo, mas no contrato programa com a Câmara determina-se que a empresa deve “assegurar a ocupação de 250 dias nas plataformas sob a sua gestão (Pavilhão Rosa Mota e Queimódromo)”.

Para a Câmara, o futuro do Queimódromo “passará sempre por estudar soluções que potenciem as [suas] receitas e flexibilidade e visem um incremento da sua oferta”.

“Dotar o Queimódromo de infraestruturas que lhe permitam uma ocupação diferenciada e permanente, vocacionada para a população em geral, através da conjugação de várias valências num mesmo espaço poderá ser também uma destas soluções”, escreve-se nos instrumentos previsionais da Porto Lazer.

A intenção é afirmar o Queimódromo “como alternativa aos espaços adjacentes, potenciando a realização de eventos de média e grande dimensão”.

Actualmente, o espaço acolhe o Porto Extreme Spot, um espaço dedicado à aventura e aos automóveis.

A iniciativa representa para a Porto Lazer “uma primeira experiência com carácter temporário que permitirá avaliar a viabilidade e o real potencial de uma utilização deste género ou similar”.

Para a empresa municipal, o equipamento tem um “elevado potencial de utilização”, devido à sua localização e à sua estrutura, “que inclui cerca de 50 mil metros quadrados integralmente infraestruturada com redes de água, saneamento, telecomunicações e eletricidade”.

“Até a data tem vindo a ser utilizado para eventos de grande dimensão” espaçados no tempo, implicando “uma taxa de ocupação e um aproveitamento muito aquém do potencial do espaço”, escreve-se no documento.<_o3a_p>

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