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Vinte fotos que mostram por dentro o hotel de Mal Viver/Viver Mal
João Canijo rodou o seu díptico num hotel de Ofir, o Parque do Rio. Fomos conhecê-lo por dentro e por fora.
O realizador João Canijo rodou Mal Viver/Viver Mal, que se estreou esta semana nas salas portuguesas, num hotel modernista em Ofir, concelho de Esposende, que tinha frequentado na infância. Deixou a sua escolha para o fim, com medo de que ele já não existisse. Afinal, “estava tudo lá”.
O Hotel Parque do Rio é “a personagem que prende aquela família” de cinco mulheres, no lado A, e de três grupos de hóspedes, no lado B, do díptico Mal Viver/Viver Mal, explicou ao Ípsilon João Canijo.
Construído inicialmente, em 1957, com a valência de piscina associada a um parque de campismo no pinhal junto à praia de Ofir, o empreendimento com a assinatura do arquitecto lisboeta Júlio José de Oliveira (1920-2004) viria a crescer, a partir de meados dos anos 60, para um restaurante e posteriormente uma estalagem, que passou a integrar os equipamentos-âncora daquela estância de veraneio, ao lado do Hotel de Ofir e do Hotel do Pinhal (este, agora em ruína).