V. Guimarães repete arranque de 2002-03 e isola-se no topo

André André, Tomané e Alex marcaram os golos dos vimaranenses, que jogaram com dez desde os 21 minutos.

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O Vitória de Guimarães consumou, neste sábado, o melhor arranque dos últimos 12 anos na I Liga e isolou-se provisoriamente na liderança, ao somar a terceira vitória consecutiva, no reduto do Belenenses (3-0), na terceira jornada.

Com três triunfos nas primeiras três rondas, os minhotos igualam o início de 2002-03, quando eram orientados por Augusto Inácio - somaram então nove pontos diante de União de Leiria, Nacional da Madeira e Vitória de Setúbal. 

Mesmo em desvantagem numérica, a partir dos 21 minutos, por expulsão de Nii Plange, o Vitória acabaria por somar os três pontos, com golos de André André (26 minutos), Tomané (38') e Alex (58'), diante de um Belenenses que também vinha de duas vitórias e procurava a liderança. 

Curiosamente, o polémico lance foi o pior que poderia ter acontecido aos "azuis", que até entraram dominantes, imprimindo dinâmica e velocidade ao seu jogo, com particular destaque para Rodrigo Dantas e Miguel Rosa.

Os dois jogadores construíram mesmo uma boa oportunidade para o conjunto do Restelo, à passagem do quarto de hora, já depois de André André ter ameaçado a baliza de Matt Jones, com um cabeceamento à barra.

No entanto, aos 21 minutos, o árbitro Fábio Veríssimo castigou, de forma exagerada, uma falta de Nii Plange e deu ordem de expulsão ao lateral vitoriano, sendo que desse livre sairia um remate perigoso de Miguel Rosa, para defesa apertada de Douglas. 

Ao contrário do que seria expectável, foram os "azuis" a acusar a expulsão do jogador adversário e, pouco depois, Matt Jones teve de se aplicar para impedir o golo vitoriano, que acabaria mesmo por acontecer, num cabeceamento - desta vez certeiro - de André André, em recarga a nova defesa do guardião da casa.

De resto, Matt Jones voltaria a estar em evidência, aos 38 minutos, anulando as intenções de Cafú, mas nada poderia fazer, segundos depois, quando Tomané surgiu totalmente solto de marcação e ampliou a vantagem vimaranense.

A formação minhota esteve sempre muito aguerrida e solidária na partida, particularmente a partir do momento em que ficou em inferioridade numérica, e foi anulando com relativa facilidade as incursões de um adversário que se via obrigado a correr atrás do "prejuízo".

Contudo, numa tarde em que nada correu bem ao emblema de Belém, também Matt Jones viria a contribuir para a pesada derrota, ao abordar da pior forma um livre directo de Alex, deixando praticamente definido o resultado, à hora de jogo.

Com o passar dos minutos, Lito Vidigal foi arriscando a entrada de mais elementos ofensivos, na tentativa de reduzir os números do desaire da sua equipa, mas raras foram as vezes em que Douglas foi realmente colocado à prova.

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