Ricardo Santos protagonizou nesta quinta-feira uma primeira volta louca no Volvo China Open, no Genzon Golf Club, em Shenzhen. O algarvio fez um triplo bogey 8 no buraco 13 (par 5), um duplo bogey 6 no 15 (par 4) e um bogey 5 no 10 (par 4), conseguindo, ainda assim, e graças a nada menos do que sete birdies, acabar abaixo do par 72 do campo, com um resultado de 71 pancadas, que o colocava na 38.ª posição, entre 156 participantes. Notável. Apenas quatro pancadas o separam da dupla de líderes – o espanhol Alvaro Quiros e o inglês Simon Dyson, ambos com 67.

O arranque de Santos na época 2013-2014 do European Tour não foi tão fulgurante como o de 2012-2013, mas o melhor golfista português dá sinais de estar a crescer. A 14 de Abril, fez o seu melhor registo da temporada – 10.º lugar no NH Collection Open, em Cádiz. Domingo último, foi 18.º no Open da Malásia, em Kuala Lumpur. Era 5.º para o último dia, mas encerrou com 74.

Com 10 torneios realizados na sua terceira época consecutiva no European Tour, Santos ocupa a 89ª posição na tabela Race to Dubai, com quase 100 mil euros acumulados em prémios – em 2013 finalizou em 65.º, amealhando 499 mil euros. No ranking mundial, é 233.º.

Nesta época e pela primeira vez, há dois portugueses a competir no European Tour, e Filipe Lima, 136.º na Race to Dubai, também está na Malásia, tendo começado com um 72 que o deixava um degrau abaixo de Santos, no lote dos 56.ºs.

Para Pedro Figueiredo, campeão nacional de profissionais em 2013, esta quinta-feira foi a estreia no Challenge Tour (2.ª divisão europeia), depois de uma série de quatro torneios do Pro Golf Tour no Egipto e em Marrocos, com três top 10 e um 11,º lugar. “Figgy” abriu com 69 pancadas (-2) no Challenge da Catalunha, no campo do Lumine Golf & Beach Club, em Tarragona, Espanha. E estava dentro do cut, em 45.º, a seis do líder, o norueguês Joakim Mikkelsen (63).

Também nesta quinta-feira começou o Campeonato Nacional Absoluto de amadores, com Tomás Silva (Estoril), o campeão de 2010, a assumir o comando com 69 pancadas (-3) na Quinta do Peru, em Azeitão, o que lhe dava dava três à melhor sobre Tiago Tavares e Thomas Perkins. O campeão em título, Pedro Almeida (Oporto), era 23.º, com 78.