Paços renascido para tentar travar Sporting confiante

"Leões" jogam neste sábado na Mata Real, um campo tradicionalmente difícil. Bebé é a principal arma ofensiva da formação pacense.

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O Sporting venceu o jogo da primeira volta por 4-0 Francisco Leong/AFP

A Mata Real não tem sido um campo fácil para o Sporting. Os “leões” encontram sempre grandes dificuldades quando vão jogar a casa do Paços de Ferreira e basta olhar para os números. Em 16 visitas àquele que foi entretanto rebaptizado como Estádio Capital do Móvel, o Sporting apenas ganhou seis vezes, perdendo cinco e empatando quatro. Hoje, a equipa de Leonardo Jardim tem uma oportunidade de vingar um passado recente frente a um Paços de Ferreira que, depois de estar praticamente condenado, encontrou uma segunda vida com Jorge Costa, o seu terceiro treinador da época.

Jardim tem presente o que tem acontecido ao Sporting sempre que tem de visitar o Paços. “Na Mata Real, o Sporting só ganhou uma vez nos últimos cinco anos. Por isso, este é um jogo importante”, diz o técnico, cuja prioridade é manter o Sporting tranquilo na gestão dos oito pontos que tem sobre o FC Porto na luta pelo segundo lugar e não deixar fugir mais o líder Benfica, que está a sete pontos e que pode sempre sofrer alguma escorregadela.

A luta do Paços é bem diferente. Depois de uma época de sonho em que ficou em terceiro lugar, a equipa nortenha perdeu o seu treinador-estrela (Paulo Fonseca) entrou numa espiral descendente, primeiro com Costinha (quatro pontos em oito jogos), depois com Henrique Calisto (nove pontos em 12 jornadas). Jorge Costa chegou há cinco jornadas e já conseguiu dez pontos.

O Paços ainda não está totalmente seguro na classificação, mas já conseguiu cavar uma boa distância para os dois últimos, somando agora 23 pontos contra os 18 de Olhanense e Belenenses. Para este renascimento pacense, muito tem contribuído o acerto de Bebé, que é o melhor marcador português da Liga (8 golos), tendo marcado nos últimos três jogos. Este bom momento de forma leva-o a pensar que pode ser opção para Paulo Bento, como afirmou ao jornal A Bola: “Na frente podia ajudar muito a selecção.”

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