Triunfo no Restelo relança o Paços de Ferreira na luta europeia

Um golo feliz de Bruno Moreira na primeira parte garantiu, mais de quatro meses depois, o regresso dos pacenses às vitórias fora de casa.

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AFP

Na conferência de imprensa de antevisão da partida, Paulo Fonseca admitiu que a sua equipa atravessava “um período complicado” e lamentou que as lesões e castigos não permitissem ao técnico pacense repetir um “onze”, o que criava “instabilidade a nível exibicional”. Desta vez, no entanto, a “razia” nas opções pacenses resultou num jogo feliz para os nortenhos. Apesar dos nove indisponíveis, alguns dos quais têm sido habitualmente titulares (Ricardo, Sérgio Oliveira, Cícero, Defendi e Hurtado), o Paços de Ferreira manteve a boa tradição no Restelo (a última derrota foi em 2007-08).

Perante um Belenenses que estava a ter um mês de Fevereiro muito positivo (vitórias fora sobre o V. Guimarães e Marítimo e empate caseiro com o Sporting), o Paços de Ferreira entrou bem na partida e desde cedo se percebeu que Paulo Fonseca queria vencer. No entanto, embora os pacenses tivessem mais iniciativa, os “azuis” beneficiaram da primeira grande oportunidade de golo, desperdiçada por Rui Fonte.

Quem marcou, todavia, foi o Paços de Ferreira. Pouco depois da meia-hora de jogo, Ventura saiu da baliza para tentar afastar uma bola, o remate embateu em Bruno Moreira e o ressalto deixou o avançado com a baliza aberta para fazer o oitavo golo no campeonato.

Na segunda parte, a partida perdeu qualidade e o Belenenses teve um par de boas ocasiões para restabelecer o empate, mas, na melhor ocasião para os “azuis”, António Filipe fez uma grande defesa a remate de Rui Fonte e, na sequência da jogada, Sturgeon colocou a bola no fundo da baliza, mas o árbitro já tinha interrompido o lance por falta sobre o guarda-redes pacense. 

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