Jackpot de Romário Baldé no pleno português na fase de grupos

Depois de ter vencido Israel e Hungria, a equipa das quinas derrotou, nesta sexta-feira, a Áustria, por 2-1.

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A selecção portuguesa sub-19 ainda não perdeu no Europeu da categoria FPF

Romário Baldé era para ter assistido ao Europeu de sub-19 pela televisão (ou nem isso, visto que até quarta-feira estava na Rússia com a equipa B do Benfica a disputar o Torneio Lev Yashin). Só que a lesão de Nuno Santos fez com que Hélio Sousa o chamasse de urgência para a Hungria e o avançado de 17 anos não negligenciou a oportunidade. Pelo contrário: fez do acaso o jackpot. Nesta sexta-feira, precisou de apenas oito minutos para se estrear a marcar no Europeu de sub-19 e ajudou a garantir a terceira vitória da equipa das quinas noutros tantos jogos, desta feita frente à Áustria.

Com a presença nas meias-finais já assegurada (e, por consequência, no Mundial de sub-20 de 2015), havia apenas uma questão a deslindar no grupo A – quem, de entre portugueses e austríacos, terminaria a fase inicial da prova no primeiro lugar.

Ora, fosse porque a Portugal bastava um empate para garantir a liderança, fosse porque Hélio Sousa optou por poupar algumas peças importantes no conjunto lusitano (Rony Lopes e Francisco Ramos, por exemplo), foi a Áustria a assumir as rédeas do encontro durante grande parte do primeiro tempo. 

A resposta portuguesa demorou quase meia-hora a chegar, mas não poderia ter sido mais letal – aos 41’, na sequência de um livre apontado por Ivo Rodrigues, Tomás Podstawski apareceu solto de marcação e cabeceou para o primeiro golo do encontro. 

Só que a eficácia que faltou ao conjunto orientado por Andreas Heraf durante toda a primeira parte, chegou em dobro, logo no reatamento. Grillitsch precisou de apenas um minuto para concluir da melhor forma uma bela triangulação pela zona central. 

O lance poderia ter servido de tónico para a reviravolta dos austríacos, mas acabou por não passar de um dínamo de curta duração: ao adversário de Portugal, faltou quase sempre o engenho necessário para chegar com verdadeiro perigo à baliza de André Moreira.

Até que, aos 78’, Hélio Sousa lançou Romário Baldé e a partir daí foi o que se sabe. O avançado formado nas escolas do Benfica respondeu com uma eficácia temível e apontou o 11.º golo português na fase de grupos, um resultado que dá permissão para sonhar - pelo menos até segunda-feira, quando Portugal joga as meias-finais da prova, frente à Sérvia.

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