Miguel Rosa coloca Belenenses no quinto lugar

Emblema do Restelo bateu o Marítimo por 1-0.

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Bom momento da equipa do Restelo Nuno Ferreira Santos (arquivo)

Um golo de Miguel Rosa, a cinco minutos do final, permitiu ao Belenenses vencer o Marítimo, por 1-0, e ascender aos primeiros lugares da I Liga. O golo do médio, aos 85 minutos, revelou-se decisivo para que os “azuis” superassem os insulares e somassem dez pontos, o que permitirá à formação de Belém terminar esta jornada no top-5 da classificação, precisamente por troca com os maritimistas, que vinham de três triunfos consecutivos.

O domínio quase absoluto dos “azuis” na primeira parte não se materializou em golos, embora não tivessem faltado oportunidades para tal, diante de um Marítimo retraído na sua defensiva e a tentar explorar qualquer espaço concedido pela formação da casa. Fábio Sturgeon foi o primeiro a dar vistas, na sequência de um bom entendimento colectivo do Belenenses, seguindo-se uma ténue reacção maritimista, que terminou com um remate de Dyego Sousa à figura de Matt Jones.

O guardião inglês seria praticamente um mero espectador no primeiro tempo, mas, em abono da verdade, também Salin o foi, já que, embora jogando perto da área adversária, os “azuis” nunca acertaram verdadeiramente no alvo, como seria o caso de Miguel Rosa, depois de se desembaraçar de vários defensores.

O intervalo revelou-se bom conselheiro para os visitantes, que regressaram bastante mais eficazes nas transições ofensivas e com aparente disposição para criarem problemas a um Belenenses transfigurado para pior. Aos poucos, os “verde-rubros” começaram a tomar conta do jogo, criando as primeiras ocasiões por Fernando Ferreira e Rúben Ferreira, mas ambas negadas pela atenção de Matt Jones, que viria a opor-se com precisão ao remate do recém-entrado Maazou.

O Belenenses apenas voltaria a dar um “ar da sua graça” à entrada para os últimos 20 minutos, quando Deyverson tentou a sorte de muito longe, num “balão” que quase deu vantagem aos “azuis”, não fosse a barra substituir o guardião Salin.

À medida que o tempo corria, e dado o equilíbrio que se verificava no relvado, tudo apontava para que o nulo imperasse até final no Restelo, mas Miguel Rosa fez questão de recusar o desfecho previsível e, a cinco minutos do apito final, desfez a igualdade, num cabeceamento à ponta de lança.

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