A vitória do norte-irlandês Rory McIlroy, neste domingo, no 143.º British Open, deu-lhe duas distinções dignas de jogadores lendários. Para começar, tornou-se no primeiro europeu, na era moderna do Grand Slam do golfe, que remonta a 1934, a vencer três dos quatro torneios que o compõem. Depois, juntou-se a Jack Nicklaus e Tiger Woods no restrito lote de golfistas com três majors no currículo aos 25 anos.

Não foi um triunfo tão categórico como nos dois anteriores majors que conquistou. Ganhara o US Open de 2011 e o PGA Championship de 2012 com oito diferença sobre os seus mais próximos adversários, e desta vez foi primeiro com duas à melhor sobre o espanhol Sergio Garcia e o norte-americano Rickie Fowler, gerindo bem os seis shots de vantagem com que partiu para  jornada decisiva.

“É uma sensação incrível. O [British] Open é aquele que todos queremos e por que lutamos. Hoje não foi fácil. Houve vários jogadores a darem-me luta e eu precisei de estar focado, de manter-me no presente e concentrar-me no que estava a fazer”, explicou o campeão, que somou 271 (66-66-68-71), 17 abaixo do par 72. O espanhol Sergio Garcia e o americano Rickie Fowler foram segundos com 273.

A McIlroy já só lhe falta o Masters para se juntar a Nicklaus, Woods, Gene Sarazen, Ben Hogan e Gary Player como os únicos que completaram o Grand Slam. “Estar a três quartos do Grand Salm aos 25 é uma proeza notável. Vou levar algum tempo a assimilar a ideia”, reconheceu o actual 8.º no ranking mundial, que já liderou esta tabela em 2012 e deverá registar uma subida para segundo, só atrás do australiano Adam Scott, que foi 5.º no British Open.

No Challenge Tour, destaque para o 13.º lugar de Ricardo Melo Gouveia apenas no seu segundo torneio como profissional. O português desceu três posição ao finalizar com 71 (par) no campo do Golf Semparchersee, em Lucerna, para um total de 7 abaixo. Ficou a oito shots do vencedor, o belga Pierre Relecom, e facturou o seu primeiro prémio monetário, no valor de 2700 euros.