Depois do rol de críticas à arbitragem que já virou tema dominante neste Campeonato do Mundo, a FIFA apresentou, nesta segunda-feira, a sua defesa.

“Há acusações na imprensa alemã, segundo as quais a FIFA terá posto em prática um plano escondido para incitar os árbitros a não mostrar demasiados cartões amarelos ou vermelhos para favorecer o espectáculo em detrimento da saúde dos jogadores, como aconteceu com Neymar, que ficou magoado. É inaceitável”, defendeu Walter de Gregorio, director de comunicação do organismo máximo do futebol internacional.

A lesão do jovem craque brasileiro, no derradeiro jogo da selecção "canarinha", esteve precisamente no centro da polémica, muito pelo facto de o colombiano Zuñiga, autor da joelhada que, à partida, afastará o avançado do Barcelona do resto da prova, não ter visto qualquer cartão na sequência do lance.

“Ainda hoje [segunda-feira] haverá uma decisão sobre a abertura ou não de um processo disciplinar ao jogador e seremos criticados mal seja divulgada. Somos presos por ter cão e presos por não ter”, acrescentou o responsável da FIFA.