“Copa de Elite”, a paródia do Mundial do Brasil

Com características similares aos filmes “Scary Movie” e “Austin Powers”, chegou aos cinemas brasileiros (17 de Abril) a primeira sátira sobre o Campeonato do Mundo de 2014.

Foto

Os últimos meses têm sido conturbados no Brasil. Manifestações, atrasos e polémicas são presenças constantes nos noticiários e opiniões controversas surgem de várias áreas do globo. Mas, como diz o velho ditado, “mais vale rir do que chorar”. E o filme “Copa de Elite”, lançado no dia 17 de Abril, promete trazer sorrisos.

A longa-metragem (ver trailer), que satiriza filmes brasileiros como “Tropa de Elite”, “Bruna Surfistinha”, "Chico Xavier" e “Se eu fosse você”, narra a história de Jorge Capitão (Marcos Veras), um competente oficial e ídolo do BOP - note-se que o “BOPE” perdeu o “E”, de “Especiais”, transformando-se no “Batalhão de Operações Policiais”.

No entanto, depois de ter resgatado Lionel Messi, que estava mantido como refém numa favela, nas vésperas do Mundial, o capitão acaba por ser expulso da corporação e torna-se o inimigo número um do Brasil. Mais tarde, ao descobrir um complot contra o Papa, Jorge Capitão é obrigado a trabalhar com Bia Alpinistinha (Julia Rabello), dona de uma sexshop, para salvar o Sumo Pontífice de um atentado no final do torneio.

Com um elenco no mínimo peculiar, composto por nomes como Marcos Veras, Júlia Rabello (actores do canal “Porta dos Fundos”), Rafinha Bastos (comediante), Anitta (cantora) e Alexandre Frota (de tudo um pouco), Victor Brandt pretende desbravar um género pouco difundido no cinema brasileiro, onde triunfam qualidades como a ironia e o sarcasmo. Ainda assim, como o próprio realizador assume, algumas piadas potencialmente conflituosas não saíram do papel, para não ferirem (ainda mais) susceptibilidades.

Sugerir correcção
Comentar