O conselho fiscal e disciplinar do Sporting apenas vai pronunciar-se oficialmente sobre a convocatória da assembleia geral (AG) extraordinária na próxima segunda-feira, garantiu à agência Lusa uma fonte oficial do clube.

Na terça-feira, o presidente da AG, Eduardo Barroso, aceitou o requerimento da reunião magna, confirmando que respeitava os requisitos exigidos, e considerou legítimo o fim da convocação pedida pelos sócios André Patrão e Miguel Paim, do movimento Dar Rumo ao Sporting, que pretende a destituição da direcção liderada por Godinho Lopes.

O conselho directivo denunciou aquilo que considera “uma posição parcial, não isenta, na linha de outras publicamente assumidas por membros da mesa da assembleia geral, inquestionavelmente colados a um ex-candidato”, acrescentando que este órgão social “deve ter independência e equidistância para com todos os sócios do Sporting Clube de Portugal”.

O conselho directivo considerou ainda que, “de todos os pressupostos exigíveis para a marcação de uma assembleia geral com estas características, não há um só que se verifique”, e “solicitou, com carácter de urgência, ao conselho fiscal e disciplinar, um parecer sobre os factos em apreço, aguardando serenamente a sua divulgação”.