Brasil bate Peru e entra a ganhar na Copa América

Exibição embalada por Neymar dá à “canarinha” o seu 11.º triunfo consecutivo pós-Mundial.

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Neymar marcou e assistiu para o golo que deu a reviravolta no marcador para o Brasil REUTERS/Ricardo Moraes

O capitão Neymar permitiu neste domingo ao Brasil entrar a ganhar na Copa América em futebol, frente ao Peru (2-1), e somar o 11.º triunfo consecutivo na segunda era Dunga, após o Mundial 2014.

Em Temuco, no Chile, a formação peruana adiantou-se no marcador logo aos três minutos, por Christian Cueva, na sequência de um erro do guarda-redes Jefferson, mas o jogador do FC Barcelona conduziu a “canarinha” à reviravolta.

Neymar restabeleceu a igualdade dois minutos após o tento inaugural, de cabeça, após um cruzamento do seu companheiro de equipa Dani Alves, que substituiu na convocatória e no onze o portista Danilo.

Já em período de descontos, aos 90+2 minutos, e quando nova surpresa parecia certa, o número 10 brasileiro isolou o suplente Douglas Costa, que encostou para a vitória, perante um Peru que contou todo o jogo com Advincula (Vitória de Setúbal) e os últimos sete minutos com o “leão” Andre Carrillo.

Como o golo aos peruanos, Neymar passou a contar 44, em 64 jogos pela selecção brasileira, aproximando-se do quarto lugar do ranking, ocupado por Zico, com 48. O top 3 é preenchido por Pelé (77), Ronaldo (62) e Romário (55).

Num jogo em que teve mais e melhores oportunidades, apesar da boa réplica do Peru, o Brasil venceu o primeiro jogo oficial após o “seu” Mundial, do qual se despediu com duas humilhantes derrotas — 1-7 com a Alemanha e 0-3 com a Holanda.

Com o regressado Dunga, a formação brasileira soma agora 11 triunfos consecutivos, sendo que o próximo compromisso é frente à Colômbia, vencedora em casa da edição 2001, que decepcionou na estreia, ao cair por 1-0 frente à Venezuela.

O avançado Salomon Rondón, treinado pelo português André Villas-Boas no Zenit St. Petersburgo, marcou o único golo do encontro, aos 60 minutos, de cabeça, depois de uma assistência, também de cabeça, de Alejandro Guerra.

Apesar de ter quatro dos melhores pontas de lança do mundo — Falcao e Bacca foram titulares, enquanto Teófilo Gutierrez e Jackson Martinez entraram, o portista aos 82 minutos —, a formação de Jose Pekerman nem um golo conseguiu marcar.

Com o estratega James Rodriguez muito apagado, a Colômbia nunca conseguiu servir os avançados em condições, face também à boa organização defensiva dos venezuelanos, sempre muito concentrados e mais agressivos na recuperação da bola.

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