FC Porto-Benfica, um clássico sem casos
Sporting-Farense
Minuto 2: Diomande, em situação ofensiva, usou o braço direito e atingiu o pescoço de Cáceres, acção antidesportiva passível de cartão amarelo, que não foi mostrado.
Minuto 17: se Matheus Reis tem cometido falta, seria expulso por anular uma clara oportunidade de golo. Contudo, o ligeiro contacto da sua mão esquerda no ombro direito de Zé Luís não foi suficiente nem teve consequência para a forma como o jogador do Farense caiu.
Minuto 48: St. Juste, mesmo no limite e à entrada da sua área, ao saltar atingiu com o braço esquerdo o rosto de Isidoro. Livre directo e amarelo correctos.
Minuto 53: o terceiro golo do Sporting foi legal e sem fora-de-jogo, pois no momento do passe de Esgaio para Pedro Gonçalves, este estava atrás da linha da bola.
FC Porto-Benfica
Minuto 10: após remate de Galeno, a bola foi à mão esquerda de Otamendi. Se não tivesse batido na mão, iria bater na coxa do defesa do Benfica, porque o braço estava ao longo e encostado ao corpo, ou seja, sem ganho de volumetria e em posição normal para o gesto e movimento. Por esta razão, não houve motivo para pontapé de penálti.
Minuto 11: Sérgio Conceição, no banco, viu cartão amarelo por protestos excessivos, num lance em que o árbitro tinha assinalado de forma correcta um pontapé livre a punir uma clara rasteira de Francisco Conceição no pé esquerdo de Morato.
Minuto 20: golo do FC Porto foi legal. Aquando do remate de Galeno, o seu colega Wendell estava em fora-de-jogo posicional, mas sem interferir na acção de Trubin. Aliás, a bola passou entre o guarda-redes e o seu poste direito e o jogador portista estava do seu lado esquerdo, nunca tendo passado na linha de visão, não se tendo movimentado para disputar o lance e não fazendo nenhum gesto ou acção que pudesse impactar em Trubin.
Minuto 31: amarelo bem mostrado a Morato, por agarrar Francisco Conceição, impedindo, desta forma, uma saída em ataque rápido.
Minuto 40: segundo golo também legal, com três momentos de análise. Quando Francisco Conceição cruzou a bola, Evanilson não estava em fora-de-jogo; Evanilson, que saltou na vertical, não carregou Aursnes (foi este que, ao recuar, provocou o contacto); e finalmente Galeno, que introduziu a bola na baliza, em nenhum momento tocou a bola com o braço/mão.
Minuto 51: Otamendi entrou de forma negligente, em tackle deslizante, sobre Galeno, razão pela qual viu, de forma correcta, o respectivo cartão amarelo.
Minuto 61: Otamendi, com o pé direito, rasteira o pé/canela direito de Pepê, numa entrada negligente, mas também antidesportiva, pois impediu desta forma a saída em contra-ataque do adversário. Por esse motivo, viu de novo cartão amarelo e consequente vermelho, sendo expulso por acumulação de cartões.
Minuto 79: bem mostrado o cartão amarelo a Nico González, que por duas vezes seguidas tentou retardar o recomeço de jogo e depois acabou por interceptar a bola, não estando à distância regulamentar de 9,15 metros.