a A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) assinalou o Dia do Consumidor com uma série de operações de fiscalização que culminaram, desde quarta-feira até ontem, com a apreensão de 445 toneladas de produtos alimentares diversos.Os distritos de Lisboa, Leiria e Faro foram aqueles onde a presença dos inspectores mais se fez notar, sobretudo em operações de fiscalização nas estradas, mas também em restaurantes, entrepostos frigoríficos, pastelarias e padarias. Num total de mais de 700 operadores fiscalizados, há a assinalar a detenção de cinco pessoas, para além de terem sido levantadas 145 contra-ordenações.
Apesar da elevada quantidade de bens confiscados, apenas em quatro situações foram detectados alimentos impróprios para consumo. Os restantes casos, de acordo com os responsáveis da ASAE, reportaram-se a deficientes condições de transporte ou armazenamento, para além de outros onde faltava a rotulagem exigida por lei.
A operação da ASAE estendeu-se ainda ao Porto, onde foram efectuadas inspecções a mais de 40 viaturas de transporte de géneros alimentícios - produtos de pastelaria, carne, produtos lácteos, ovos, peixe e batatas, num total de 23 toneladas. Neste distrito, segundo a Lusa, apenas há registo de uma pequena irregularidade relativa à falta de rotulagem de cerca de 300 quilos de batatas.
Para os próximos dias os inspectores da ASAE irão intervir, sobretudo, junto de estabelecimentos que se dedicam ao fabrico e venda de produtos de doçaria, nomeadamente amêndoas.
A proximidade da Páscoa justifica esta preocupação em detectar produtos eventualmente comercializados sem as regras de higiene estabelecidas.
Sob vigilância mais apertada estarão também alguns criadores de gado ovino que, nesta época do ano, costumam abater gado para venda. Em operações similares efectuadas por todo o país ao longo do ano têm sido identificados criadores que comercializam a carne dos animais sem qualquer controlo sanitário.
Para além dos ovinos, mais consumidos nesta época do ano, é igualmente frequente encontrar postos clandestinos de abate de porcos e até de vacas e de cavalos (a primeira intervenção da ASAE neste tipo de criminalidade efectuou-se numa exploração que matava equídios a curta distância do Hospital Amadora/Sintra).
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Foram fiscalizados pela autoridade de segurança mais de 700 operadores em todo o país. Cinco foram detidos 700
Foram fiscalizados pela autoridade de segurança mais de 700 operadores em todo o país. Cinco foram detidos