Carly Fiorina, a mulher de negócios mais famosa dos EUA, está a dar uma ajuda a John McCain na campanha

a Barack Obama penou para chegar a esse ponto, mas agora tem o apoio de uma poderosa mulher - Hillary Clinton, claro. O republicano John McCain, seu rival em Novembro, não tem esse trunfo. Ou será que tem? Carly Fiorina, uma das mulheres de negócios com mais sucesso nos Estados Unidos, antiga líder da HP, está a destacar-se cada vez mais como apoiante do senador do Arizona. Até já houve quem especulasse que poderia ser a sua vice.Fiorina está mesmo a tentar ganhar para o seu campo apoiantes desiludidas de Hillary Clinton, dizia ontem o jornal britânico The Times. Ela é a principal conselheira económica de McCain e o rosto mais mediático entre do seu núcleo de apoio.
"O importante é que o número de
independentes tem crescido de forma drástica. Muitos desses independentes são mulheres, e penso que há mesmo uma oportunidade a agarrar aqui, temos de lhes falar de McCain", diz Fiorina, citada pelo jornal londrino.
Vale a pena tentar esta abordagem, já que McCain está atrás nas sondagens - embora o seu atraso em relação ao democrata Obama oscile entre um e 15 por cento, conforme os estudos de opinião.
Sinal indesmentível de que os democratas se estão a sentir algo ameaçados pela pujança de Fiorina como porta-voz das políticas de McCain é que ela tem sido alvo de ataques - a campanha suja que aparece muitas vezes na política americana.
Ela foi uma estrela dos negócios, e das tecnologias de comunicação e informação. Mas foi afastada da HP em 2005, quando a sua estratégia de compra da Compaq começou a dar maus resultados. "Com conselheiros como Fiorina, não é de admirar que John McCain não compreenda o que se passa com a economia", disse, numa tirada carregada de veneno, Karen Finney, chefe de comunicações do Comité Nacional do Partido Democrata.

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