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Ao lado dos soldados do imperador que queria viver para sempre

Assim que chegavam ao trono, os imperadores chineses começavam a construir os seus próprios túmulos. Qin Shi Huang, o auto-proclamado 1.º imperador da China unificada, tinha uma “obsessão pela morte e gostava de ser imortal”, conta João Santos, actual responsável pela exposição “Guerreiros de Xian”, patente na Cordoaria Nacional até ao dia 10 de Setembro. Mas Qin Shi Huang, que subiu ao trono com apenas 13 anos, não criou um túmulo qualquer: mandou construir um “gigantesco mausoléu”, uma réplica do seu reino, com 56 quilómetros quadrados, e criou um exército de terracota, que enterrou, “para ficar a guardar o seu túmulo”. Até agora, foram descobertos mais de 8 mil guerreiros, todos eles diferentes, e pensa-se que cada estátua represente um homem que terá existido em carne e osso. Na Cordoaria Nacional, estão expostas réplicas das estátuas dos Guerreiros de Xian, de carruagens e cavalos.

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