Metro "preocupada" com atrasos no serviço

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Os atrasos afectam todas as linhas, à excepção da Amarela paulo pimenta

Empresa não sabe quando se resolverá o problema no controlo informático que gera atrasos e supressões

Não se sabe quando será resolvido o problema no programa informático que permite controlar o fluxo de veículos em circulação nas cinco linhas do metro do Porto. Nas duas últimas semanas, o software tem falhado frequentemente, para mal de milhares de pessoas que, muitas vezes em hora de ponta, têm sofrido com os atrasos e supressões de serviço que a alternativa, a "navegação à vista", implica. Uma situação que "preocupa" a Metro do Porto.

Só a Linha Amarela escapa. Sem cruzamentos com outras linhas do metro, o serviço entre Gaia e o Hospital de São João é o único que, nas últimas duas semanas, não tem sido afectado pelos atrasos e, algumas vezes, supressões de veículos. Nas linhas que ligam a Póvoa de Varzim, a Maia, Matosinhos e o aeroporto ao Estádio do Dragão, cada dia tem reservado uma surpresa, má, para os utilizadores, que ora não têm metro à hora ou frequência habitual, ora acabam por ter de utilizar carrugens sobrelotadas devido à frequente supressão de serviços.

O sistema de metro do Porto é controlado por um programa designado Traffic Monitoring System (TMS) - que vigia automaticamente o cumprimento de um horário previamente inserido -, instalado no Posto Central de Comando. Falhando o TMS, como é o caso, torna-se difícil gerir uma rede montada sobre um tronco comum utilizado por quatro linhas.

Segundo a Metro do Porto, a empresa tem estado em contacto diário com o concessionário da operação, a ViaPorto, do grupo Barraqueiro, para que o problema "seja resolvido". A empresa concessionária estará a contactar os fornecedores do programa em causa, mas não há data para o regresso à normalidade.

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