Londres vai ter mais uma galeria de arte: a de Damien Hirst

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Damien Hirst, o artista-milionário, vai ter a sua própria galeria em 2014 ANDY PARADISE/TATE MODERN

São mais de 2.000 obras. E nessa vasta colecção estão nomes tão incontornáveis como Francis Bacon, Jeff Koons ou Banksy. Mas também Sarah Lucas, dos Young British Artists, movimento que dominou a cena artística de Londres nos anos 1990, e do qual emergiu o próprio Damien Hirst, aliás o seu mais famoso membro. Hirst tornou-se artista a tempo inteiro, venceu o Prémio Turner em 1995 e é hoje detentor de uma imensa fortuna que reinvestiu em arte, nessas tais 2.000 obras de arte, como coleccionador. Agora, além de se manter no primeiro plano como artista - veja-se a mega-exposição individual que vai inaugurar no princípio de Abril na Tate Modern de Londres -, também está na linha da frente do mundo dos coleccionadores que abrem galerias (como Saatchi por exemplo, o primeiro a apostar em Hirst).

A sua albergará, no Sul de Londres, em Vauxhall (onde ocupará vários edifícios da Newport Street), a imensa colecção de arte que lhe pertence; deverá abrir portas em 2014. "É basicamente a minha Galeria Saatchi. É um lugar para mostrar a minha colecção de arte contemporânea. Não me sinto bem em tê-la toda em caixotes", disse ao jornal The Observer. Desenhada pelo atelier de arquitectura londrino de Caruso St John, a futura galeria de Damien Hirst deverá ter seis salas, uma cafetaria e uma loja.

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