Rússia acusada de ciberguerra à Estónia

a Logo após o motim causado pela decisão do Governo da Estónia de remover da capital Tallin o memorial em honra do Exército Vermelho, o país sofreu um ciberataque, que se prolongou durante três semanas e deixou vários sites inacessíveis.Os governantes da Estónia apontaram já o dedo à Rússia, argumentando que computadores em solo russo, alguns de instituições públicas, foram identificados como estando na base do ataque. Também os dias em que este mostrou mais intensidade indicam que se pode tratar de uma retaliação de Vladimir Putin. O primeiro ataque ocorreu logo após os acontecimentos de 27 de Abril. Um novo pico verificou-se a 8 e 9 de Maio, dias em que se celebra a capitulação nazi, marcados por mais um discurso hostil do Presidente russo face à Estónia. A terceira onda foi registada no início desta semana.
A NATO enviou especialistas em ciberterrorismo para ajudar as autoridades de Tallin e já reconheceu que um ataque desta dimensão não terá sido uma acção levada a cabo por indivíduos isolados - mas ainda não houve qualquer acusação à Rússia e Moscovo já negou envolvimento.
A confirmar-se, esta é a primeira vez que um Estado usa ataques informáticos com fins políticos. Em vários momentos ao longo das três semanas, os sites do Governo, dos partidos e dos principais jornais ficaram praticamente inacessíveis. Alguns bancos também foram afectados e os clientes não conseguiam aceder aos serviços de gestão de contas on-line. Isto num país onde o governo electrónico é uma aposta forte e onde a Internet é muito importante no quotidiano.

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