TecMaia "em risco"

Câmara obrigada a vender participação

O presidente da Câmara da Maia, Bragança Fernandes, critica a "falta de cuidado" que houve na elaboração do regime jurídico da actividade empresarial local e das participações locais, que põe em causa a continuidade do TecMaia, que conta com mais de 70 empresas e 1500 empregos qualificados. Em declarações à Lusa, o autarca da Maia disse que este regime jurídico não considera empresas de prestação de serviços de interesse geral ou de promoção do desenvolvimento local ou regional empresas de sectores como a ciência e tecnologia. Assim, alertou Bragança Fernandes, "os parques tecnológicos não podem existir" e o "TecMaia - Parque de Ciência e Tecnologia tem agora seis meses para fechar". A Câmara da Maia detém 51% do TecMaia, uma sociedade anónima de direito privado, sendo que "o próprio Estado tem 35%". Bragança Fernandes referiu que, ao abrigo da lei, a "câmara tem de deixar de ser sócia" do TecMaia e que só lhe resta "tentar vender a sua parte", uma vez que o parque "tem que deixar de ser municipal".

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