Ministério da Educação não vê “qualquer indício de linchamento” de criança nepalesa

Representantes do Ministério da Educação estiveram esta sexta-feira reunidos com a direcção do Centro Padre Alves Correia, que apresentou novos detalhes sobre as alegadas agressões.

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Alegadas agressões aconteceram numa escola na zona de Lisboa Nelson Garrido
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Uma equipa do Ministério da Educação, Ciência e Inovação esteve esta sexta-feira reunida com a direcção do Centro Padre Alves Correia (CEPAC), a associação que denunciou esta semana a alegada ocorrência de agressões, então qualificadas como "linchamento", a uma criança nepalesa numa escola de Lisboa. Em comunicado, o ministério tutelado por Fernando Alexandre informa que continua sem ver "qualquer indício de linchamento".

Durante o encontro, lê-se na nota enviada às redacções na noite desta sexta, a direcção do CEPAC relatou a sua versão dos factos, "apresentando detalhes e contornos distintos face à informação divulgada a um órgão de comunicação social".

A 14 de Maio, a Rádio Renascença avançou uma denúncia feita pela directora da associação, Ana Mansoa, sobre agressões a um menino de nove anos, alegadamente "vítima de linchamento" por parte dos colegas de escola.

Agora, o Ministério da Educação reitera que, "mesmo com as novas informações disponibilizadas pelo CEPAC, não há qualquer indício de ter ocorrido um 'linchamento' na escola indicada".

"O caso está agora a ser acompanhado pelas autoridades competentes", conclui o comunicado. "O Ministério está atento e condena todos os casos de violência, sejam sobre crianças estrangeiras ou portuguesas."

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