Com Carlos e Kate doentes, princesa Ana assume um terço dos compromissos reais

A família real ficou reduzida com o afastamento de André, em 2019, e com a decisão de Harry e Meghan de abandonarem as suas funções de membros séniores, no ano seguinte.

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A princesa Ana durante o funeral do pai, a 17 de Abril de 2021 Reuters/Arquivo
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Durante os primeiros quatro meses deste ano, coube à princesa Ana assumir um terço de todos os compromissos reais, em parte devido à ausência do irmão, o rei Carlos III, que nesta segunda-feira assinalou um ano de coroação, e de Kate, ambos por motivo de doença. Contudo, também William esteve ausente durante algum tempo.

De acordo com dados compilados pelo MailOnline, a segunda filha de Isabel II tem-se mantido mais activa. Até ao final de Abril, a princesa de 73 anos realizou 172 compromissos — mais quatro quando comparado com o mesmo período do ano passado. Ana tem sido sempre o membro da família real mais activo.

Contudo, Ana cumpriu aproximadamente o dobro dos compromissos que o duque de Edimburgo, o seu irmão mais novo, Eduardo, que ocupa o segundo lugar com apenas 84. Além da princesa, apenas os duques de Kent — Eduardo, de 88 anos, primo direito da rainha Isabel II —, e de Gloucester — Ricardo, de 79 anos, também primo de Isabel II — viram aumentar a carga de trabalho real. O primeiro viu crescer os seus compromissos em 19%, já o segundo em 11% comparativamente a 2023.

Ana tem sido descrita como o "ponto de apoio" que mantém a família real unida. Além de Carlos e Kate estarem a receber tratamento para os cancros — diagnosticados, mas não revelados ao público —, também William reduziu a sua agenda para poder estar com a mulher e os filhos, após a cirurgia abdominal a que Kate foi submetida, em Janeiro.

Entretanto, no final de Abril, Carlos III regressou aos compromissos reais. A sua primeira saída foi para visitar doentes oncológicos, em Londres. Recorde-se que a família real ficou reduzida com o afastamento do príncipe André por causa do escândalo Epstein, em 2019, e com a decisão de Harry e Meghan de abandonarem as suas funções de membros séniores, no ano seguinte.

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