Houve mais crianças do que mulheres acolhidas em casas de abrigo nos últimos dois anos

Só com o tribunal a atribuir a morada de residência à vítima de violência doméstica, quando decreta a medida de afastamento para o agressor, poderia a mulher permanecer em casa.

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As mulheres são acolhidas com os filhos e ficam mais tempo nas casas de abrigo pela dificuldade em arrendarem uma casa sozinhas Nuno Ferreira Santos
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Nas casas de abrigo para vítimas de violência doméstica, houve mais crianças do que mulheres, pelo menos nos dois últimos anos, de acordo com os dados recolhidos a pedido do PÚBLICO pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG). Estes números são, em grande parte, explicados pelo facto de as mulheres terem um ou mais filhos com elas na casa de abrigo, explica Marta Silva, chefe do Núcleo de Prevenção da Violência Doméstica e Violência de Género da CIG.

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