O Fundão estendeu a mão aos imigrantes e com eles está a salvar toda a região

Numa cidade do interior convivem 74 nacionalidades. Com um Centro para as Migrações como base, combate-se a desertificação e a falta de mão-de-obra. Como se tornou o Fundão um modelo de integração?

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Os gémeos são as "mascotes" do Centro para as Migrações do Fundão. Faith, a mãe, vivia nas ruas do Porto José Sérgio / PÚBLICO
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Em lugares onde a desumanização se entranha, a palavra Fundão tornou-se verbo. Almério Cardoso ouviu-a quando imigrou para Lisboa e se viu sem apoio nem futuro: “Fundão. Tens de ir para o Fundão.” O nome da cidade era repetido entre amigos e desconhecidos a sobreviver nas ruas e hostels da capital. Como ele. Por timidez ou falta de domínio da língua, o timorense não conta pormenores desses “dias difíceis” finalizados com um resgate do Centro para as Migrações do Fundão. Um ano e pouco depois, tem um emprego e uma casa – na tal cidade-verbo no interior do país. “É um caso de sucesso. E é este o nosso trabalho: acolher com o objectivo de tornar as pessoas nossas vizinhas.”

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