Vale a pena reparar no contra-rótulo deste belo vinho a nota de que ficou “esquecido” durante 40 meses em barricas. Porque, ao colocar “esquecido” entre aspas, a equipa que o criou dá-nos conta que não houve esquecimento nenhum. Que aquele lote da vindima de 2018 foi devidamente avaliado, acarinhado e protegido até dar no que deu: num magnífico tinto, que vale a pena conhecer. Não apenas por ser bom, também por ser original e nos recordar, se necessário fosse, que o tempo é sempre protagonista dos grandes vinhos do Douro.
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