“A meu ver, pode”, disse Aguiar-Branco. E disse muito bem

Fico muitíssimo satisfeito que Aguiar-Branco venha recordar que a liberdade de expressão significa escutar – não silenciar – aquilo de que não gostamos.

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Há sempre alguém que resiste, há sempre alguém que diz “pode”. Os meus agradecimentos ao presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, por ter dado uma resposta tão frontal à pergunta da deputada do PS Alexandra Leitão: “Se uma das outras bancadas disser que uma determinada raça ou etnia é mais preguiçosa, ou mais burra, também pode?”, perguntou ela. Aguiar-Branco respondeu: “No meu entender, pode.” E explicou porquê, entre gritos e urros: “A liberdade de expressão está constitucionalmente consagrada. A avaliação do discurso político é feita pelo povo, em eleições.” Bravo!

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