Sporting teve a sua festa perfeita

No dia em que receberam a taça em Alvalade, “leões” bateram o já despromovido Desportivo de Chaves, igualaram a terceira época mais goleadora de sempre e deram uma despedida bonita a Neto.

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Plantel do Sporting celebra conquista do título e levanta troféu PEDRO ROCHA / REUTERS
Neto despediu-se do Sporting como capitão
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Neto despediu-se do Sporting como capitão PEDRO ROCHA / REUTERS
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Ambiente de festa em Alvalade PEDRO ROCHA / REUTERS
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Ambiente de festa em Alvalade PEDRO ROCHA / REUTERS
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Ambiente de festa em Alvalade PEDRO ROCHA / REUTERS
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Paulinho "mostrou os dentes" PEDRO ROCHA / REUTERS
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Gyokeres marcou mais dois golos PEDRO ROCHA / REUTERS
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Rúben Amorim, treinador do Sporting PEDRO ROCHA / REUTERS
São Patrício
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Festa dos adeptos sportinguistas PEDRO ROCHA / REUTERS
São Patrício
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Alvalade foi o palco da festa "leonina" PEDRO ROCHA / REUTERS
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O "onze" inicial do Sporting PEDRO ROCHA / REUTERS
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O Sporting já anda há quase duas semanas em festa. A conquista do título de campeão deixou os “leões” com um sorriso rasgado que ainda não desapareceu, mas ainda faltava uma coisa antes de fechar o campeonato: meter as mãos na taça e mostrá-la aos adeptos. Antes que isso acontecesse, os adeptos tiveram como aperitivo mais uma goleada, 3-0 ao Desportivo de Chaves, que deu para o Sporting versão 2023-24 estabelecer várias marcas: chegar aos 90 pontos, que é o novo recorde do clube; e chegar aos 96 golos, igualando o registo de 1973-74, a sua terceira melhor de sempre, apenas atrás de duas em que tinham os “cinco violinos” bem afinados.

Antes de terem a taça nas mãos, os “leões” tinham de deixar um bom gosto na boca dos adeptos neste último jogo da época em Alvalade. Teriam um adversário que, em teoria, seria o ideal para que isso acontecesse, um já despromovido Desportivo de Chaves, infeliz na sua campanha, mas a mostrar futebol. E os transmontanos até não jogaram mal em muitos momentos, beneficiando até de várias oportunidades ao longo do jogo. Mas o Sporting, já se sabe, não gosta de deixar nada em cima da mesa e não iria deixar a oportunidade de fugir mais uma vitória e o pleno de triunfos em casa (17).

O jogo começou animado, com a equipa de Moreno empenhada a deixar boa imagem antes de seguir para a II Liga. Depois de duas grandes oportunidades do “leão” nos primeiros cinco minutos, a formação visitante até beneficiou de uma boa aproximação e bola de golo logo aos 8’, mas Sanca, em frente à baliza de Diogo Pinto, não soube o que fazer com a bola. Na outra área, outro momento de sobressalto aos 13’. Trincão apareceu na área e, antes de rematar, caiu num lance que envolveu Vasco Fernandes. O árbitro Manuel Oliveira assinalou penálti, mas foi aconselhado pelo VAR a ir ver as imagens – o contacto não foi suficiente para haver queda e o juiz reverteu a decisão.

Pouco depois, Manuel Oliveira voltou a ir ao VAR, mas para assinalar penálti favorável ao Sporting. Nuno Santos conseguiu fazer um cruzamento no limite da linha final, Guima interceptou com o braço em posição “não natural” e, da marca dos 11 metros, Viktor Gyökeres, fez o seu 28.º golo no campeonato aos 23’. Pouco depois, aos 37’, o sueco fez o seu segundo do jogo (29.º do campeonato e 43.º da época), a concretizar na pequena área após assistência de Esgaio, numa boa jogada colectiva que envolveu ainda Trincão e Pedro Gonçalves.

O VAR voltaria a ser protagonista a corrigir uma má decisão de Manuel Oliveira já durante a compensação, ao anular um terceiro golo a Gyokeres – Coates tinha feito falta sobre Jô no início da jogada. E, antes que esse livre fosse marcado, Junior Pius, central nigeriano do Chaves, foi expulso, por agressão a Hjulmand.

Avancemos para a segunda parte e para os “highlights”. Golo de Paulinho, o melhor da tarde, aos 53’, num remate de primeira após cruzamento de Nuno Santos. E, logo a seguir, a saída para a homenagem de Luís Neto, central da Póvoa que foi “leão” durante cinco temporadas e um dos bicampeões com Amorim – foi titular, capitão e despediu-se em campo dos adeptos, sendo recebido fora do relvado com um “Obrigado por tudo, pá” e um abraço de Amorim.

Ainda deu para a estreia de mais um campeão, Francisco Silva, outro jovem guarda-redes. Mas já não houve mais golos. A festa, essa, iria continuar, desta vez com a taça na mão.

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