Domingo, 9 de Junho, o dia de todas as decisões

A subida exponencial dos populistas radicais de extrema-direita pode ser uma realidade incontornável, que terá implicações profundas no futuro das políticas e das orientações da União Europeia.

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De domingo a três semanas, dia 9 de Junho, realizam-se as eleições europeias. Na verdade, quem quiser votar antecipadamente, pode fazê-lo no dia 2, sem necessitar sequer de inscrição prévia. As eleições para o Parlamento Europeu são sempre de uma importância imensa, ainda que em Portugal sejam historicamente pouco participadas – uma realidade que, desta vez, pode ser agravada pelo facto de se realizarem na véspera de uma semana de feriados, 10 de Junho, a nível nacional, e 13 de Junho, em vários concelhos. Conheci mesmo já pessoas que não votavam nas eleições europeias, porque pensavam que não eram para portugueses, eram para a Europa, “para lá para fora”. Descontando o que pode ser considerado iliteracia política, a verdade é que há muita pedagogia a ser feita na sociedade portuguesa sobre a centralidade e importância do Parlamento Europeu e de todas as instituições da União Europeia, bem como sobre a mesma.

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