Banco central usou em 2023 um quarto das provisões que o salvam dos prejuízos

Atingido por uma deterioração das contas que é comum a todos os bancos centrais da zona euro, o Banco de Portugal usou 1054 milhões de euros de provisões para colocar os resultados a zero em 2023.

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Mário Centeno, governador do Banco de Portugal Nuno Ferreira Santos
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No primeiro de uma sequência de anos que se prevê que seja de contas desequilibradas, o Banco de Portugal viu-se forçado em 2023 a gastar mais de um quarto das provisões que acumulou ao longo dos anos para não apresentar resultados líquidos negativos. O que resta deverá ser, ainda assim, suficiente, acredita Mário Centeno, para evitar que o banco central entre, no futuro, numa situação de capitais negativos em que o Estado seja obrigado a reforçar os seus capitais.

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