Salman Rushdie quer ser mais do que a faca que quase o matou

Em Faca, propôs-se “responder à violência com arte”. Olhar de frente os golpes para superar o trauma, combater a ideia de vítima, clamar contra revisionismos fanáticos e pela liberdade de expressão.

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Salman Rushdie na Feira do Livro de Turim, Itália, no dia 10 de Maio Leonardo Cendamo/Getty Images
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Na noite de 11 de Agosto de 2022, Salman Rushdie publicou na sua conta de Instagram a foto de uma lua cheia sobre o lago Chautauqua, no estado de Nova Iorque. Estava feliz. Voltara a apaixonar-se, nascera-lhe uma neta, tinha terminado um romance. No dia seguinte iria fazer uma palestra sobre “a importância de manter os escritores fora de perigo”. Decidiu registar o momento daquela a que chamou a sua última noite de inocência. No dia 12 seria golpeado e quase morreu.

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