Clubes da Premier League apoiam avaliação de limite de gastos

Plano para estudar um novo mecanismo de controlo foi aprovado com os votos de 16 emblemas. Decisão sobre o modelo a adoptar será votada em Junho.

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Arsenal e Tottenham foram dois dos clubes que votaram a favor Dylan Martinez / REUTERS
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Os clubes da Premier League chegaram nesta segunda-feira a um acordo de princípio para a implementação de um plano que avalie a introdução de um limite máximo de gastos. A proposta recolheu o apoio da maioria, sendo que o modelo definitivo será apreciado e votado em Junho.

Na prática, o que está em causa é alinhar o limite máximo de despesas pelo valor que recebe, em direitos televisivos, o clube mais mal pago da Liga inglesa. Uma estratégia que visa encurtar diferenças entre os que detêm maior poderio financeiro e o resto do "pelotão".

A medida terá sido discutida numa reunião de accionistas dos clubes da Premier League, realizada em Londres, tendo ficado no ar a possibilidade de este limite, se vier a ser aprovado, poder entrar em vigor na época 2025-26.

Foram 16 os clubes que votaram a favor da decisão de aprofundar este plano (que terá em conta avaliações económicas e jurídicas), com o Chelsea a abster-se e o Manchester City, o Manchester United e o Aston Villa a discordarem, refere o jornal Independent.

Os emblemas da Premier League tinham concordado, genericamente, com a introdução de novas regras financeiras a aplicar já próxima época, tendo votado em Abril para avançar com medidas que visam substituir as actuais regras de rentabilidade e sustentabilidade (PSR).

Se as novas regras forem adoptadas na Assembleia-Geral Anual, a realizar em Junho, os clubes ficarão provavelmente limitados a gastar 85% das suas receitas em transferências, salários e honorários de agentes.

A PSR continuará em vigor na próxima época, com um período de transição em 2024-25, tal como as deduções de pontos, que também continuarão a fazer parte das novas regras, uma vez adoptadas.

À sombra desta regulamentação, em Novembro, o Everton perdeu 10 pontos, que foram reduzidos para seis na sequência de um recurso, antes de sofrer uma segunda dedução, que o fez perder oito pontos por violação do PSR. O Nottingham Forest, por sua vez, perdeu quatro pontos.

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